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Projeto oferta inclusão digital para jovens e terceira idade
Projeto oferta inclusão digital para jovens e terceira idade
05/11/2003 11:13:17
por Coordenadoria de Comunicação Social

Para os jovens a experiência surge como uma alternativa de qualificação para o mercado de trabalho, já para as pessoas da terceira idade a proposta vem como um incentivo para vencer os obstáculos que os separam da sociedade tecnológica e informatizada. Duas gerações distintas unidas pela oportunidade de desmistificar o aprendizado da informática.

Esta é a essência do projetoOs Diferentes Aspectos Culturais como Instrumentos Construtores da Cidadania- da Adolescência à Terceira Idade, realizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat, campus de Tangará da Serra, em parceria com o Lions Club e Prefeitura Municipal, que além de oferecer o curso básico de informática, desenvolve também atividades artísticas e esportivas.

Coordenado pela professora Lana Cardoso Ribeiro, o projeto começou a ser elaborado em 2001. Atualmente ele atende 78 pessoas, sendo 48 adolescentes de 10 a 14 anos, alunos das escolas públicas. Os jovens são provenientes de um bairro periférico do município de Tangará da Serra, situado a 242 Km de Cuiabá. Já o público da terceira idade totaliza 30 participantes. Estes são oriundos do Lar do Idoso e da Secretaria de Assistência Social.

O objetivo é a recuperação da auto-estima a partir da inclusão digital, baseado nos princípios do ser capaz e na valorização dos conhecimentos prévios dos participantes, promovendo assim, a inclusão de jovens carentes e idosos na sociedade.

Áreas de atuação

As atividades são realizadas duas vezes por semana no campus universitário da Unemat em Tangará da Serra. Para auxiliar a execução desses trabalhos, uma equipe multidisciplinar, composta por docentes e bolsistas da Universidade, se esforça para oferecer aos participantes, além de informações acerca do universo tecnológico, oficinas de teatro, coral, artes plásticas e práticas desportivas.

Para a garantia do bom andamento do projeto, é exigida, dos adolescentes, a freqüência escolar, que surge como um mecanismo de incentivo ao desenvolvimento educacional. De acordo com Lana Ribeiro, o projeto já está trazendo grandes resultados para o cotidiano das escolas. "Houve uma mudança. As coordenadoras das escolas nos relatam que há uma tomada de responsabilidade por parte dos adolescentes que participam do projeto".

Perspectivas

No próximo ano está sendo estudada a possibilidade de ampliar o número de jovens atendidos pelo projeto, que poderá ser executado a partir da concretização de novas parcerias. "Queremos atender uma população maior", finaliza a docente entusiasmada com o envolvimento da Universidade nas questões relacionadas às comunidades desassistidas.

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